Os brinquedos afetivos são de grande importância na vida das crianças. Entenda por que os pais devem investir neles e como podem ajudar os pequenos a lidar melhor com questões como solidão, angústia e ansiedade.
O que são brinquedos afetivos?
O psicanalista e pediatra inglês Donald Winnicott conceituou o brinquedo afetivo como um objeto transacional, no sentido de ser usado pela criança como uma forma de suporte emocional enquanto lida com questões como a ausência da mãe.
Nesse sentido, o brinquedo afetivo é uma forma saudável de a criança se sentir segura. Além disso, alguns brinquedos também ajudam a estimular seu filho a desenvolver habilidades.
Bonecos e pelúcias, por exemplo, podem representar um elo de afeto para a criança quando a mãe ou o pai não está presente, e isso faz com que ela se sinta mais segura.
Ao trazerem o brinquedo para momentos entre família, como enquanto fazem uma refeição ou assistem TV, os pais fazem com que o filho se lembre dessas ocasiões posteriormente, e isso o ajuda a ficar mais tranquilo.
Por que brinquedos afetivos são importantes?
Além de serem uma forma de tranquilizar a criança, os brinquedos afetivos ajudam no seu desenvolvimento.
Nesse sentido, eles são uma forma lúdica e saudável de a criança aperfeiçoar habilidades e formar seus traços de personalidade.
Assim, os brinquedos afetivos podem estimular diferentes áreas na vida dos pequenos, principalmente na fase conhecida como primeira infância, quando seu filho ainda é bem pequenininho.
Expressar e canalizar emoções
A criança utiliza o brinquedo afetivo como uma forma de canalizar e expressar emoções. Com uma pelúcia, por exemplo, ela pode exercitar atos de afeto, como abraçar, proteger ou dar carinho ao seu amado ursinho.
Além disso, o brinquedo também ajuda a criança em momentos mais delicados, como quando ela está desconfortável, inquieta, chateada ou sentindo dor.
Ao cuidar, brincar e conversar com o brinquedo afetivo, ela aprende a assimilar conhecimentos e experiências tanto positivas quanto negativas, e pode olhar para elas por outro ponto de vista, entendendo como cada sentimento se forma.
Até quando a criança precisa do brinquedo afetivo?
Há crianças que se apegam ao brinquedo afetivo por apenas alguns meses; outras mantêm o objeto por perto durante anos. O importante é observar e respeitar o processo de cada um.
Ainda que os brinquedos afetivos estejam mais presentes na primeira infância, algumas crianças podem resistir em deixá-lo mesmo que o processo de aprender a lidar com a ausência dos pais já esteja bem-resolvido.
Isso significa que não há uma regra quanto à presença dos brinquedos afetivos na vida dos pequenos. O caminho sempre será de conversa e observação por parte dos pais. Caso surja uma preocupação, é recomendável buscar ajuda de um profissional para tirar todas as dúvidas.
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